http://en.wikipedia.org/wiki/Torrie_Wilson
"Não sou eu nem o outro, Sou qualquer coisa de intermédio, Pilar da ponte de tédio Que vai de mim, para além do local mais longínquo", onde me mantenho consciente do passado, deste apêndice virtual, quero relatar o presente com o futuro no horizonte" Este espaço não é mais do aquilo, observo e doutra forma não poderia registrar! (...), assim sendo é algo de alternativo, um tentáculo...k qualquer um pode recriar.
sábado, 15 de novembro de 2008
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
A Origem da Família Barata
O estudo onomástico/antroponímico, indica-nos que o apelido " BARATA", teve inicialmente origem na profissão de comerciante, ou negociador. Era também o termo utilizado para um antigo título de dívida, contrato, permuta. Em Itália, "baratta", do verbo "barattare", significa cambiar, comprar e revender.
O brasão da família Barata é composto por três mãos, designando estas o poder da liderança “ Manu Forti”, associado às casas militares (que nada têm a ver com a palavra barata), pelo que este brasão não é falante. Contudo, analizando este brasão na língua caldaica, considera-se falante, já que em caldaico "baragte" significa «na palma da mão». Aquele que lidera, que tudo tem na mão; Esta é a teoria mais rebuscada, do nome desta família que se radicou em Portugal na zona da Beira Baixa em meados do sec. XII.
ARMAS: O seu fundo negro, acautela tendência/influências aos templários, três mãos direitas de ouro, espalmadas; Timbre: uma mão de escudo.
Os estudos genealogistas apontam para que esta família provém de França, onde aquele apelido é muito antigo, pertencente aos "Barat" do sec. X, que mais tarde se fundiram por casamento, originando uma outra família os Baratte de Canteloup; ostentando esta família um brasão de Guerra. São por mais evidentes as semelhanças que se verificam entre as armas dos Baratas portugueses e dos actuais Baratte de França, o que reforça esta verosimilhança.
A versão "aragonesa" - conforme uma Memória conservada por José de Mello, de Arganil, afirma que os Baratas Portugueses seriam oriundos do Reino de Aragão, esta idea, nada contradiz a anterior já que no reino de Aragão (reino ibérico), existia junto à fronteira com França, nos Pirinéus, uma família Barata de origem francesa proveniente dos baratte, que em missão guardava terras da fronteira, tendo-lhes sido concedidas para o efeito, por o rei Luís VIII de França. Esta familia teve grande influência para lá da fronteira francesa, dai este pensamento. Na mesma época no séc. XII em França, documentou-se, que Poncius Barate, nascido em Montpelier, Pierre Baratte Nomenque em 1279, no testamento do barão de Rozet, foi testemunha um Barão Baratte. Em Itália, o apelido difundiu-se por todo o norte sob a forma Baratta como está documentado em Génova em 1150.
Quanto à antiguidade dos Barata em Portugal, documentou-se, nas inquirições do Rei Afonso III, de 1236, o luso francês Pedro Barata, parente ascendente da pessoa (portuguesa), mais antiga que se conhece dos Baratas (como geração continuada). Estêvão Barata, proprietário do Casal de Folgos de Cima, na comarca de Viseu, junto a uma vinha de D. Elvira Varela ( notavel da zona na epoca).
Entretanto, a genealogia desta família, traçada com segurança e bem documentada, tanto em Portugal como no Brasil, procede de Leonor Esteves Barata, oriunda da Sertã, tambén na Beira Baixa, e instituidora de uma Capela para seus descendentes, que se estima ter nascido por volta de 1465. Deixou numerosa descendência do seu casamento com Álvaro Afonso Lameira (Manso Lima, Tít. Barata).
No Brasil, particularmente na Baía, registam-se três ramos: os Barata de Almeida, os Amado Coutinho Barata (procedentes de Manuel Coelho Amado Coutinho Barata), casado, com Joaquina de Sant’ana do Sacramento, e os Gonçalves Barata, que procedem de Júlio César de Vasconcelos Barata, casado, com Ana Joaquina Gonçalves.
Em Mato Grosso, registra-se a família do capitão Paulo Luis Barata Tomar, que deixou numerosa descendência do seu casamento, com Maria Francisca da Conceição.
Em Pernambuco, procede de Manuel Nascimento Barata, casado com Filipa Josefa de Jesus. Desta união descendem os Hilarião Barata, do Recife, que passaram ao Rio de Janeiro, por volta de 1810. Ainda, em Pernambuco, regista-se também José Carlos Barata Sobreira, natural do Recife, familiar do Santo Ofício.
No Rio de Janeiro, entre outros, registam-se pelos menos quatro ramos: os Henriques Barata, procedentes de João Henriques Barata, casado no Brasil, com Rosa Maria de Valadares, estabelecidos em Tinguá, os Fernandes Barata, procedentes de Manuel Fernandes Barata, que passou ao Rio de Janeiro, antes de 1773, casado com Maria Ignácia do Nascimento, os descendentes de Sebastião José Barata, que passou ao Rio de Janeiro, onde casou, em 1791, com sua prima Ana Maria de Jesuse os Hilarião Barata, vindos de Pernambuco, que descendem de Felix José Hilarião Barata, casado em 1815, no Rio de Janeiro, com Bonifácia Rosa de Jesus (Macedo).
No Rio Grande do Sul, o ramo Sarmento Barata, procedente de Sebastião Teixeira de Sá Sarmento, natural de Portugal, deixou numerosa descendência do seu casamento, com Júlia Mafalda Costa Barata. (Segundo a tradição corrente, este ramo é aparentado com o Marques de Pombal).
Em Portugal, receberam Brasão de Armas vários elementos desta família: João Barata da Guerra Costa da Cunha (19.11.1782), João Macedo Pereira Coutinho Barata da Guerra (16.6.1784), Manuel José da Fonseca Barata (18.2.1787), Manuel Dias Barata de Carvalho (21.06.1802) e Francisco José Rodrigues Barata Freire.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
4º Medida - Chevy Volt. Fully Charged 2010.
Finalmente foi revelado um dos projectos mais consistentes para um veículo ecológico: Chevy Volt. 2011 O veiculo 100 % eléctrico. De facto, o seu sistema de propulsão é tão revolucionário, que é diferente de qualquer outro veículo automóvel eléctrico que se esteja a desenvolver na actualidade ou qualquer outra tecnologia conhecida. Este veículo usa uma bateria de lítio-ion, que prorroga a bordo a fonte de energia, para além da autonomia proporcionada por os actuais combustivos fosseis, mesmo com conduções não económicas. Tudo isto sem produzir um único gás.
O aparecimento de veículo Chevy Volt, é uma óptima notícia para este século, pois que nos abre um horizonte de esperança.
"O Volt é um símbolo da GM com um forte compromisso para o futuro... a sua inovação tecnológica detém o necessário para que a indústria directa e as demais dêem um enorme resposta ao problema de hoje e amanhã, na energia e os desafios ambientais".
Trata-se de um sedan cinco portas, que pode funcionar somente a electricidade, e esporadicamente a gasolina. Depois da bateria se esgotar o motor gerador “gasoline / E85-powered seamlessly”, num período de apenas 15 minutos, fornece electricidade e potência ao sistema de comando eléctrico Volt's e simultaneamente para sustentar a carga das baterias, estas vão-se renovando, simultaneamente, revezando-se. Podendo o veiculo circular milhares de quilómetros, consumindo apenas 15 minutos de combustível, de quando em quando. Este processo pode repetir-se vezes sem fim. No entanto, a bateria deverá ser recarregada num carregador, para lhe proporcionar uma maior durabilidade; tanto pode estar conectado a um 120 ou 240 volts de corrente. Levará uma plena 8 horas para carregá-lo usando a 120 volts CA e apenas 4 horas usando um 240 volts de corrente. O Chevy Volt 2011 irá entrar em produção no final de 2010.
Na minha opinião, estes motores depois de devidamente evoluídos num curto espaço de tempo, deviam ser produzidos a uma escala mundial, como um motor universal (conforme existe para os relógios), de forma que o seu custo reduzisse a um preço irrepreensível. Seria necessário um convénio a nível mundial para que isso fosse possível, entre todas as nações e marcas automóvel. Após esta tarefa conseguida, estes motores substituiriam todos os veículos actualmente em uso, aproveitando só as carroçarias (é evidente que só para carros modernos), imagine que tinha essa possibilidade de trocar o motor por um ecológico por 500€! Você trocava? Seria uma excelente medida a nível mundial tanto a nível tecnológico como ecológico.
As características físico-químicas e biológicas de um solo influenciam grandemente a qualidade final dos produtos alimentares provenientes da agricultura, pois as culturas agrícolas só poderão produzir em quantidade e qualidade se, além de condições climatéricas favoráveis, tiverem à sua disposição durante o período de crescimento, os vários nutrientes e fauna edáfica (minhocas, insectos,...) nas proporções adequadas, o que implica, em muitos casos, o recurso a fertilizantes químicos para aumentar a fertilidade do solo.
A lentidão de formação de húmus natural para restabelecer a fertilidade de um solo, o elevado custo dos fertilizantes químicos e a contaminação consequente das águas e solo, têm conduzido à procura de outros fertilizantes produzidos biologicamente. Uma das opções de melhoria da qualidade do solo passa pela aplicação, na terra, ou directamente junto às plantas, do húmus produzido pelas minhocas ou vermi-composto.
A minhoca ingere terra e matéria orgânica equivalente ao seu próprio peso e digere e expele cerca de 60% do que comeu sob a forma de excrementos (húmus), em muito menos tempo que a natureza. A minhoca recicla assim restos de comida e outra matéria orgânica, produzindo um adubo orgânico muito rico em flora bacteriana (cerca de 2000 milhares de bactérias vivas e activas, por cada grama de húmus produzido) e devolvendo à terra cinco vezes e meia mais azoto, duas vezes mais cálcio, duas vezes e meia mais magnésio, sete vezes mais fósforo e onze vezes mais potássio do que contém o solo do qual se alimenta.
A importância das minhocas para a fertilização e recuperação dos solos já era reconhecida pelo filósofo Aristóteles, que definia estes seres como "arados da terra", graças à sua capacidade de escavar os terrenos mais duros. Os antigos egípcios atribuíam poderes divinos às minhocas, protegendo-as por lei. A grande fertilidade do solo do vale do Nilo deve-se não só à matéria orgânica depositada pelas enchentes do rio Nilo, como também à sua humificação pelas minhocas que ali proliferam em enormes quantidades.
Animal extremamente útil para a agricultura e que passa quase todo o seu ciclo de vida debaixo da terra, a minhoca melhora as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo: perfura-o, formando galerias subterrâneas e descompacta-o.
Algumas das vantagens da utilização do húmus de minhoca como adubo natural incluem:
• não agressivo para o ambiente e fonte de nutrientes para as plantas, especialmente
de azoto, fósforo, potássio, cálcio e magnésio.
• Controlo da toxicidade do solo, corrigindo excessos de alumínio, ferro e
manganês.
• Contribuição para um pH mais favorável ao desenvolvimento das plantas.
• Redução da lixiviação e volatilização dos nutrientes das plantas.
• Entrada de água e ar facilitada.
• Drenagem controlada, evitando encharcamentos.
• Alteração da estrutura do solo, suavizando efeitos de erosão, compactação,
Impermeabilização e desertificação.
• Promoção da agregação de solos arenosos.
• População microbiana fixadora de azoto abundante.
• Aumento da resistência das plantas a pragas e doenças.
• Absorção favorecida dos nutrientes pelas raízes das plantas.
• Aplicação possível em contacto directo com raízes, não queimando plantas novas.
A vermi-compostagem, isto é, a compostagem realizada quase exclusivamente por minhocas, surge como opção simples de reciclar os restos de resíduos alimentares (cascas, gomos,...) e de obter húmus com excelentes propriedades. Poupam-se recursos, preserva-se o ambiente, evita-se o uso desmesurado de fertilizantes sintéticos e aproveita-se para conhecer melhor este ser vivo.
Para além da produção de húmus, as minhocas podem também ser usadas como isco para a pesca e para produzir farinha, dado o seu elevado teor de proteínas (78%). Além disso, têm uso na medicina, pela sua grande capacidade de cicatrização e regeneração dos tecidos e também na farmacologia, no tratamento de bronquite, asma e hipertensão.
O comércio de minhocas como isco vivo tem sido o grande responsável pelo desenvolvimento da minhocultura (criação de minhocas) na maioria dos países criadores. Pode assim qualquer pessoa que tenha um quintal, adquirir a 5€ o kg. Uma equipe de minhocas e reciclar o seu próprio lixo orgânico, o produto poderá vende-lo. Experiências recentemente feitas em Portugal, (pioneiro neste estudo), concluem que as mesmas conseguem decompor (apesar de no médio prazo), o tetrapack, decompondo todo o papel e ficando apenas a película plástica, que é reciclável. Portanto um boa solução para as empresas que trabalham e reciclam através da compostagem, que é mais morosa que este processo.
LOMBO DE PORCO ESTUFADO
INGREDIENTES:
½ kg de lombo de porco
sal
pimenta
5 dentes de alho
1 chávena de vinho branco
1 colheres de café de colorau
4 colheres (sopa) de azeite
1 cebola
2 colheres (sopa) de polpa de tomate
PREPARAÇÃO:
Tempere a carne com sal, pimenta, alhos descascados, e picados, vinho branco e colorau. Deixe marinar de um dia para o outro no frigorífico.
Deite o azeite num tacho de barro, aqueça e frite a carne escorrida até alourar uniformemente.
Corte a cebola em rodelas finas, junte-lhe a gordura de fritar a carne e refogue um pouco.
Junte, depois, a polpa de tomate, a carne meio frita e a marinada. Tape e cozinhe até a carne ficar macia e o molho apurado.
Se necessário, adicione pequenas porções de água quente.
Deixe a carne arrefecer um pouco e corte-a em fatias.
Acompanhe com batatas coradas e ervilhas cozidas e salteadas.
Sirva o molho numa molheira.
domingo, 9 de novembro de 2008
Os vícios modernos : Café ,Chá e Chocolate
O Café é um amigo que nos dá coragem para enfrentar o dia a dia, e os chás curam-nos das mais diversas maleitas assim como nos dão o prazer da sua degustação. O chocolate é puro prazer…
Sem sobra de dúvidas o café, bica, simbalino, ou lhe queiram chamar, é o grande companheiro dos bons e maus momentos de cada um, nestes tempos modernos. Seja em casa na rua e especialmente no emprego. Funciona como muleta, como anti-stress, calmante, é muita das vezes o gostinho que falta no nosso paladar. A realidade moderna é que cada café (bica) tem cerca de 8 a 10 gramas de café, e cá é concentrado, porque somos mais inteligentes do que os outros. As máquinas de café foram inventadas pelos italianos. Ou seja nos cafés normais e cheios a concentração é menor, logo menos prejudicial, e menos agressivo ao organismo. Para mim o máximo são três chávenas, e de preferência tipo “ abatinado”, Há que realçar também as formas diferentes de se consumir café por todo mundo. Esta bebida muito controversa e ao mesmo tempo de unanimidade nacional, foi-lhe recentemente verificados resultados que mostram que o efeito benéfico é maior do que se pensa, apontando para que quem toma café uma vez ao dia têm menos chance de desenvolver depressão do que aquelas que não consomem a bebida. Mas as novidades não param aí. "Quem já não ouviu falar que o consumo de café interfere na absorção do cálcio e pode acelerar a osteoporose? Ou que o café está associado a males do estômago, à agitação e pode causar dependência? Isto acontecerá se o tomar em demasia. Ainda assim na balança os benefícios são maiores: reduz o colesterol, auxilia no combate a doenças coronárias, proporciona efeitos anti-depressivos, reduz o risco do Mal de Parkinson, Alzheimer Os efeitos benéficos da bebida sobre a memória de portadores de doenças degenerativas são evidentes; protege contra diabetes do tipo 2, pois o café contém anti-oxidantes que ajudam a controlar o dano causado às células; auxilia em processos de emagrecimento e na prevenção de alguns tipos de câncer (cólon do recto); ajuda a prevenir a cirrose alcoólica, doença crónica do fígado causada pelo alcoolismo. O consumo moderado e regular inibe o alcoolismo e a depressão", o risco cardiovascular pode diminuir com o consumo de café; avisando-se no entanto que o número máximo deve ser de seis xícaras por dia, para não ocorrer saturação de cafeína. "E o café feito em casa deve ser ingerido até 15 minutos depois de coado, senão a bebida oxida."
Por sua vez, o chá tem acompanhado civilizações e grandes decisões políticas, não fosse o chá, a segunda bebida mais consumida em todo o mundo, a seguir à água. O café pode nascer em 60 diferentes árvores plantadas em países como o Brasil, Timor, Colômbia e Angola. Os três consumidos em abundância podem ser viciantes?
O chá é tradicionalmente conhecido como uma bebida benéfica à saúde em vários aspectos. Estudos demonstram que o chá em geral é eficaz como antioxidante e neuro-estimulante, tendo sido aplicado em estudos contra o cancro e a epilepsia, assim como demonstra propriedades músculo-relaxantes, com efeitos sobre a hipertensão e ulcerações no aparelho digestivo, podendo ainda aliviar certos tipos de mal-estar. No entanto, há que ter em conta que todos os tipos de chá são ricos em cafeína e saponinas, que ingeridas sem excesso pedem causar danos ao organismo.
Ele está por a toda parte. A três dias da Páscoa, fileiras de ovos de chocolate se multiplicam nos supermercados e nas doçarias, exigindo muita força de vontade de quem não pode ou não quer sucumbir à tentação. Altamente calórico, o chocolate é o vilão das dietas, mas pode ser consumido com moderação por pessoas saudáveis. Nutritivo, contém vitaminas e sais minerais, além de alto teor de antioxidantes que podem ajudar a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares, e de substâncias precursoras da serotonina, responsável pela sensação de prazer e bem-estar. Analisando bem existem muitos alimentos pelos quais nutrimos uma absoluta paixão, mas sem duvida que no topo da lista estão o: chá, café e chocolate. Sabia que os consumidores habituais de chocolate vivem, pelo menos, mais um ano que aqueles que se privam desse prazer; alguns deles são já apelidados de “chocolómanos”, deve ser também um dos segredos de longevidade das senhoras já que são elas as melhores apreciadoras desta iguaria. A arte do chocolate é algo único que me desperta os sentidos, o chocolate é aquele doce alimento que me proporciona conforto nos dias de Inverno, e que acalma a alma. Se me permitem gostaria só de sugerir o filme "Charlie e a fábrica de chocolate" de Tim Burtom, e também há um livro com o mesmo título.
Responsabilidade Ambiental
Comemorou-se recentemente o dia do Ambiente. Como nos outros dias de qualquer coisa a data é aproveitada para, a vários níveis, fazer coisas que garantam o faz de conta. Num país onde só se fala em direitos, onde a palavra dever há muito foi banida este folclore “do dia de…” fica bem. No “dia do ambiente” o cortejo de iniciativas, para todos os gostos e tipos – plantam-se arvores, fazem discursos, os jornais publicam edições verdes pejadas de publicidade amiga do ambiente, nas escolas as criancinhas e os professores fazem bonecos com o lixo, etc, etc – roça o ridículo. Pior só mesmo o dia sem carros.
Obviamente que o actual enquadramento institucional e modo de vida não convidam a mais. Surgiram uma infinidade de relatórios, acordos, convenções, que normalmente não acrescentam nada a não ser papel ao lixo que os portugueses vergonhosamente não separam. Não separam porque neste faz de conta, como em muitos outros, faz de conta que não pagam. Não pagamos o lixo que produzimos. Ou melhor, pagamos todos tudo sem saber muito bem o que andamos a pagar.
Necessitamos, a bem ou a mal, de responsabilidade ambiental. Isto é, um modelo educador em que cada um assuma a responsabilidade dos seus actos e monitorize as suas práticas quotidianas. Só assim podemos ter um modo de vidas sã e sustentável.
Também assim é com as organizações. Partilha de responsabilidades, produção mais limpa, eco- eficiência, resíduo zero, uso eficiente da água e recursos, são alguns exemplos que determinam o sinal da equação da sustentabilidade.
Nas organizações, públicas ou privadas, as grandes questões podem ser: “o que fazem eles?”; “o que temos de fazer nós?”. A resposta é simples: uma organização que seja socialmente justa, ecologicamente compatível e economicamente viável.
A criação de riqueza mantendo boas performances ambientais não é mais uma questão de capricho de alguns, ou de ideias visionárias. As contas mostram que as empresas ecoeficientes são mais rentáveis: consomem menos energia, produzem mais limpo (menos resíduos/efluentes); têm menos acidentes; têm menos desperdício; têm melhores financiamentos; melhores créditos; melhores seguros e melhor imagem no mercado e podem, nalguns casos, pagar menos impostos.
A União Europeia tem de uma Directiva que regulamenta um sistema comunitário global de prevenção e reparação de danos ambientais. Este é um compromisso da Comissão Europeia “relativo à responsabilidade ambiental na Estratégia em favor do Desenvolvimento Sustentável”. A participação na garantia da qualidade do ambiente, no seu sentido mais amplo e positivo, é hoje um dever das empresas e dos cidadãos. No que respeita às empresas, além da obrigação – “cumprimento dos mínimos legais” – esta matéria pode traduzir-se em competitividade.
A Directiva, em conformidade com o princípio “poluidor - pagador”, é explicita no atribuir ao operador que tiver causado os danos os custos da reparação ambiental. Como se sabe “reparar” é mais caro e menos eficaz que “prevenir”.
È neste contexto que as empresas devem programar a sua actividade. A solução só pode ser uma, assegurar níveis de prevenção mais eficazes. É possível alcançar os referidos benefícios ambientais de forma economicamente rentável e em coerência com os princípios de eficiência social e económica. Como?
pela internacionalização dos princípios da gestão ambiental no sistema geral de gestão.
Por outro lado, os cidadãos consumidores, cada vez mais bem informados e exigentes (?), parecem constituir o principal regulador da responsabilização ambiental. Nenhuma empresa, grande ou pequena, dúvida que a co-responsabilização tem dois sentidos, a escolha depende de cada um.
Definidos os intervenientes e o campo de actuação importa estabelecer as regras para a construção de uma actividade económica sustentável, assente nos seguintes princípios:
• Prevenção
• Precaução
• Poluidor-Pagador
• Cooperação
• Subsidariedade
• Co-responsabilidade
• Transparência
• Participação Pública
A estes princípios está subjacente a formação de uma consciência cidadã que se pode reflectir mais tarde numa intervenção participada para a sustentabilidade, designadamente através de:
• Adopção de um modelo mais solidário e competitivo assente numa distribuição dos recursos mais equitativa;
• Promoção de alterações nos locais de trabalho, no estilo de vida e nos padrões de consumo, para que se tornem sustentáveis;
• Encorajar o cidadão e todos os actores intervenientes em geral a considerar alternativas e ajudá-los a fazer escolhas apropriadas;
• Encorajar e preparar as empresas para tomar parte no processo de decisão – auto-regulação, co-responsabilização, co-regulamentação, etc;
• Identificar práticas sustentáveis – melhoria continua - e monitorização das suas próprias acções.
Basta cada um fazer o que deve. Dai que neste meu espaço irei abordar o tema em duas vertentes: ecologia de progresso, abordando grandes projectos, que poderão de alguma forma mudar o actual tendência e estado do planeta.
E noutra a ecologia do presente, onde abordarei as actuais praticas disponíveis as boas, e as más com pretensão a que sejam corrigidas, falarei dos seus meios, ideias, como poderão ser cumpridas ou não. Para a satisfação deste grande objectivo.
Recentemente apercebi-me de um grandioso desígnio, Chamado Projecto Terra, 8 medidas para salvar o planeta .
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