"Não sou eu nem o outro, Sou qualquer coisa de intermédio, Pilar da ponte de tédio Que vai de mim, para além do local mais longínquo", onde me mantenho consciente do passado, deste apêndice virtual, quero relatar o presente com o futuro no horizonte" Este espaço não é mais do aquilo, observo e doutra forma não poderia registrar! (...), assim sendo é algo de alternativo, um tentáculo...k qualquer um pode recriar.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Xtopia Xangai
Xtopia é um conceito para a construção de 300 andar do arranha-céus comunidade auto-suficiente em Xangai, na China. É exibido no Discovery Channel em 25 de abril de 2010 como um possível método para combater geográfica da expansão urbana e diminuir o impacto ambiental das populações humanas.
Possui uma base do tripé que combate vento e tremor do solo, permitindo a passagem de luz solar para prédios vizinhos e parques.
Há setores industriais nas pernas, pisos comerciais nos primeiros níveis panorâmicas, os níveis residenciais, jardins e aeropônico mais acima.
domingo, 18 de julho de 2010
A Lágrima
Manhã de Junho ardente. Uma encosta escavada,
Sêca, deserta e nua, à beira d'uma estrada.
Terra ingrata, onde a urze a custo desabrocha,
Bebendo o sol, comendo o pó, mordendo a rocha.
Sôbre uma folha hostil duma figueira brava,
Mendiga que se nutre a pedregulho e lava,
A aurora desprendeu, compassiva e divina,
Uma lágrima etérea, enorme e cristalina.
Lágrima tão ideal, tão límpida, que ao vê-la,
De perto era um diamante e de longe uma estrêla.
Passa um rei com o seu cortejo de espavento,
Elmos, lanças, clarins, trinta pendões ao vento.
- "No meu diadema, disse o rei, quedando a olhar,
Há safiras sem conta e brilhantes sem par,
"Há rubins orientais, sangrentos e doirados,
Como beijos d'amor, a arder, cristalizados.
"Há pérolas que são gotas de mágua imensa,
Que a lua chora e verte, e o mar gela e condensa.
"Pois, brilhantes, rubins e pérolas de Ofir,
Tudo isso eu dou, e vem, ó lágrima, fulgir
"Nesta c'roa orgulhosa, olímpica, suprema,
Vendo o Globo a teus pés do alto do teu diadema!"
E a lágrima deleste, ingénua e luminosa,
Ouviu, sorriu, tremeu, e quedou silenciosa.
Couraçado de ferro, épico e deslumbrante,
Passa no seu ginete um cavaleiro andante.
E o cavaleiro diz à lágrima irisada:
"Vem brilhar, por Jesus, na cruz da minha espada!
"Far-te hei relampejar, de vitória em vitória,
Na Terra Santa, à luz da Fé, ao sol da Glória!
"E à volta há-de guardar-te a minha noiva, ó astro,
Em seu colo auroreal de rosa e de alabastro.
"E assim alumiarás com teu vivo esplendor
Mil combates de heróis e mil sonhos d'amor!"
E a lágrima celeste, ingénua e luminosa,
Ouviu, sorriu, tremeu e quedou silenciosa.
-
Montado numa mula escura, de caminho,
Passa um velho judeu, avarento e mesquinho.
Mulas de carga atrás levavam-lhe o tesoiro:
Grandes arcas de cedro, abarrotadas d'oiro.
E o velhinho andrajoso e magro como um junco,
O crânio calvo, o olhar febril, o bico adunco,
Vendo a estrêla, exclamou: "Oh Deus, que maravilha!
Como ela resplandece, e tremeluz, e brilha!
"Com meu oiro em montão podiam-se compra
Os impérios dos reis e os navios do mar,
"E por esse diamante esplêndido trocara
Todo o meu oiro imenso a minha mão avara!"
E a lágrima celeste, ingénua e luminosa,
Ouviu, sorriu, tremeu, e quedou silenciosa.
Debaixo da figueira, então, um cardo agreste,
Já ressequido, disse à lágrima celeste:
"A terra onde o lilaz e a balsamina medra
Para mim teve sempre um coração de pedra.
"Se a queixar-me, ergo ao céu os braços por acaso,
O céu manda-me em paga o fogo em que me abraso.
"Nunca junto de mim, ulcerado de espinhos,
Ouvi trinar, gorgear a música dos ninhos.
"Nunca junto de mim ranchos de namoradas
Debandaram, cantando, em noites estreladas...
"Voa a ave no azul e passa longe o amor,
Porque ai! Nunca dei sombra e nunca tive flor!...
"Ó lágrima de Deus, ó astro, ó gota d'água,
Cai na desolação desta infinita mágoa!"
E a lágrima celeste, ingénua e luminosa,
Tremeu, tremeu, tremeu... e caíu silenciosa!...
E algum tempo depois o triste cardo exangue,
Reverdecendo, dava uma flor côr de sangue,
Dum roxo macerado, e dorido, e desfeito,
Como as chagas que tem Nosso Senhor no peito...
E ao cálix virginal da pobre flor vermelha
Ia buscar, zumbindo, o mel doirado a abelha!...
.
Guerra Junqueiro
25 de Março de 1888
Sêca, deserta e nua, à beira d'uma estrada.
Terra ingrata, onde a urze a custo desabrocha,
Bebendo o sol, comendo o pó, mordendo a rocha.
Sôbre uma folha hostil duma figueira brava,
Mendiga que se nutre a pedregulho e lava,
A aurora desprendeu, compassiva e divina,
Uma lágrima etérea, enorme e cristalina.
Lágrima tão ideal, tão límpida, que ao vê-la,
De perto era um diamante e de longe uma estrêla.
Passa um rei com o seu cortejo de espavento,
Elmos, lanças, clarins, trinta pendões ao vento.
- "No meu diadema, disse o rei, quedando a olhar,
Há safiras sem conta e brilhantes sem par,
"Há rubins orientais, sangrentos e doirados,
Como beijos d'amor, a arder, cristalizados.
"Há pérolas que são gotas de mágua imensa,
Que a lua chora e verte, e o mar gela e condensa.
"Pois, brilhantes, rubins e pérolas de Ofir,
Tudo isso eu dou, e vem, ó lágrima, fulgir
"Nesta c'roa orgulhosa, olímpica, suprema,
Vendo o Globo a teus pés do alto do teu diadema!"
E a lágrima deleste, ingénua e luminosa,
Ouviu, sorriu, tremeu, e quedou silenciosa.
Couraçado de ferro, épico e deslumbrante,
Passa no seu ginete um cavaleiro andante.
E o cavaleiro diz à lágrima irisada:
"Vem brilhar, por Jesus, na cruz da minha espada!
"Far-te hei relampejar, de vitória em vitória,
Na Terra Santa, à luz da Fé, ao sol da Glória!
"E à volta há-de guardar-te a minha noiva, ó astro,
Em seu colo auroreal de rosa e de alabastro.
"E assim alumiarás com teu vivo esplendor
Mil combates de heróis e mil sonhos d'amor!"
E a lágrima celeste, ingénua e luminosa,
Ouviu, sorriu, tremeu e quedou silenciosa.
-
Montado numa mula escura, de caminho,
Passa um velho judeu, avarento e mesquinho.
Mulas de carga atrás levavam-lhe o tesoiro:
Grandes arcas de cedro, abarrotadas d'oiro.
E o velhinho andrajoso e magro como um junco,
O crânio calvo, o olhar febril, o bico adunco,
Vendo a estrêla, exclamou: "Oh Deus, que maravilha!
Como ela resplandece, e tremeluz, e brilha!
"Com meu oiro em montão podiam-se compra
Os impérios dos reis e os navios do mar,
"E por esse diamante esplêndido trocara
Todo o meu oiro imenso a minha mão avara!"
E a lágrima celeste, ingénua e luminosa,
Ouviu, sorriu, tremeu, e quedou silenciosa.
Debaixo da figueira, então, um cardo agreste,
Já ressequido, disse à lágrima celeste:
"A terra onde o lilaz e a balsamina medra
Para mim teve sempre um coração de pedra.
"Se a queixar-me, ergo ao céu os braços por acaso,
O céu manda-me em paga o fogo em que me abraso.
"Nunca junto de mim, ulcerado de espinhos,
Ouvi trinar, gorgear a música dos ninhos.
"Nunca junto de mim ranchos de namoradas
Debandaram, cantando, em noites estreladas...
"Voa a ave no azul e passa longe o amor,
Porque ai! Nunca dei sombra e nunca tive flor!...
"Ó lágrima de Deus, ó astro, ó gota d'água,
Cai na desolação desta infinita mágoa!"
E a lágrima celeste, ingénua e luminosa,
Tremeu, tremeu, tremeu... e caíu silenciosa!...
E algum tempo depois o triste cardo exangue,
Reverdecendo, dava uma flor côr de sangue,
Dum roxo macerado, e dorido, e desfeito,
Como as chagas que tem Nosso Senhor no peito...
E ao cálix virginal da pobre flor vermelha
Ia buscar, zumbindo, o mel doirado a abelha!...
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Guerra Junqueiro
25 de Março de 1888
Singapore Marina Bay Sands Resort
Para quem gosta de um bom mergulho numa piscina, poderá faze-lo a 55 andares de altura. Terá apenas que não ter vertigens e não nadar à borda, embora não seja tão arriscada quanto parece. A água da piscina infinity parece terminar em num despenhadeiro, na verdade ele derrama em uma bacia onde é bombeado de volta para a piscina principal. Menos três vezes o comprimento de uma piscina olímpica e 650ft acima, é a maior piscina do mundo a essa altura.
Possui uma impressionante, em forma de barco "Skypark" empoleirado sobre as três torres que compõem o hotel mais caro do mundo, a R $ 4 bilhões Marina Bay Sands ainda em construção em Cingapura.
O hotel, que tem 2.560 quartos, custam a partir de £ 350 um a noite. Na noite de inauguração oficial foi dado um concerto com a Diana Ross.
O Emirates Palace Hotel em Abu Dhabi, estimado em R $ 2 bilhões, quando abriu em 2004, foi considerado ohotel mais caro do mundo.
Marina Bay Sands com seu canal indoor, arte opulenta, casino praça, ao ar livre do centro de convenções, teatro, museu e pavilhão de cristal em forma de flor de lótus, rapidamente se sagrou como o melhor hotel a nível mundial.
A piscina infinita sobre o telhado está em Skypark abrange as três torres do hotel. A plataforma em si é maior do que a torre Eiffel prevendo-se ser uma das maiores de seu tipo no mundo.
piscinas Infinity proporcionam um efeito, que parece a água se estender até o horizonte. Na realidade, a água cai sobre a borda em uma bacia abaixo, e é então bombeada de volta para a piscina. As piscinas têm dois sistemas de circulação.
A Marina Sands foi projetada pelo arquiteto Moshe Safdie, tendo-se baseado num baralho de cartas.
Dentro os clientes podem montar ao longo de um canal interno em barcos Sampan estilo tradicional em vasos chineses do século 17.
Os proprietários contrataram cinco artistas bem conhecidos para criar obras de arte para "integrar" e valorizar os edifícios. Entre elas está uma de 40m de comprimento Antony Gormley escultura feita a partir de 16.100 hastes de aço. A obra na totalidade pesa 14,8 toneladas e foram necessárias 60 pessoas para montá-lo no hotel.
Possui uma impressionante, em forma de barco "Skypark" empoleirado sobre as três torres que compõem o hotel mais caro do mundo, a R $ 4 bilhões Marina Bay Sands ainda em construção em Cingapura.
O hotel, que tem 2.560 quartos, custam a partir de £ 350 um a noite. Na noite de inauguração oficial foi dado um concerto com a Diana Ross.
O Emirates Palace Hotel em Abu Dhabi, estimado em R $ 2 bilhões, quando abriu em 2004, foi considerado ohotel mais caro do mundo.
Marina Bay Sands com seu canal indoor, arte opulenta, casino praça, ao ar livre do centro de convenções, teatro, museu e pavilhão de cristal em forma de flor de lótus, rapidamente se sagrou como o melhor hotel a nível mundial.
A piscina infinita sobre o telhado está em Skypark abrange as três torres do hotel. A plataforma em si é maior do que a torre Eiffel prevendo-se ser uma das maiores de seu tipo no mundo.
piscinas Infinity proporcionam um efeito, que parece a água se estender até o horizonte. Na realidade, a água cai sobre a borda em uma bacia abaixo, e é então bombeada de volta para a piscina. As piscinas têm dois sistemas de circulação.
A Marina Sands foi projetada pelo arquiteto Moshe Safdie, tendo-se baseado num baralho de cartas.
Dentro os clientes podem montar ao longo de um canal interno em barcos Sampan estilo tradicional em vasos chineses do século 17.
Os proprietários contrataram cinco artistas bem conhecidos para criar obras de arte para "integrar" e valorizar os edifícios. Entre elas está uma de 40m de comprimento Antony Gormley escultura feita a partir de 16.100 hastes de aço. A obra na totalidade pesa 14,8 toneladas e foram necessárias 60 pessoas para montá-lo no hotel.
Os Poços de Tokyo
O subsolo de Tóquio alberga uma fantástica infraestrutura com cinco poços de 32 m de diâmetro por 65 m de profundidade interligados por 64 Km de túneis formam um colossal sistema de drenagem de águas pluviais destinado a impedir a inundação da cidade durante a época das chuvas.
A dimensão deste complexo subterrâneo desafia toda a imaginação. É uma obra de engenharia sofisticadíssima realizada em betão, situada 50 m abaixo do solo, fato extraordinário num país constantemente sujeito a abalos sísmicos e onde quase todas as infraestruturas são aéreas. A sua função é não apenas acumular as águas pluviais como também evacuá-las em direção a um rio, caso seja necessário. Para isso dispõe de 14.000 HP de turbinas capazes de bombear cerca de 200 t de água por segundo para o exterior. Este complexo destina-se a captar toda a agua pluvial, que depois é totalmente recuperada, já que o Japão não tem grande reservas de agua, no que diz respeito a rios e lagos.
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