"Não sou eu nem o outro, Sou qualquer coisa de intermédio, Pilar da ponte de tédio Que vai de mim, para além do local mais longínquo", onde me mantenho consciente do passado, deste apêndice virtual, quero relatar o presente com o futuro no horizonte" Este espaço não é mais do aquilo, observo e doutra forma não poderia registrar! (...), assim sendo é algo de alternativo, um tentáculo...k qualquer um pode recriar.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Já se aceitam encomendas para o automóvel eléctrico feito em Leiria e que deverá começar a circular nas estradas em 2009. Se as previsões do empresário António Febra não falharem, cerca de três milhões de euros de investimento e oito anos de teimosia e iniciativa vão desaguar no Futi.
António Febra já tem a viatura homologada e conta entrar na fase de produção no final do ano, início do próximo. Quem estiver interessado em contar com um automóvel que gasta cerca de 1 euro de energia eléctrica por cada 100 quilómetros percorridos, pode já fazer a sua reserva. "Estamos a aceitar encomendas. Com um adiantamento, quem encomendar agora beneficia do preço especial do Futi, ou seja, oito mil euros". É certo que há que acrescer impostos a este valor, mas a boa notícia é que este automóvel de dois lugares não vai pagar nem um cêntimo de Imposto Automóvel.
Quando chegar à fase de comercialização, o Futi crescerá de preço, sempre com o objectivo de não atingir a barreira dos dois dígitos, explica António Febra. Quer isto dizer que entrará no mercado abaixo dos 10 mil euros, mais impostos. Até ao momento, este empresário da Maceira, Leiria, já gastou cerca de um milhão de euros no projecto, sem apoios públicos. Sabe que tem de investir ainda mais do que isso, mas acredita no sucesso do Futi. Aliás, conta, percebeu há muito que as questões ambientais estavam fadadas a ganhar crescente relevância.
Febra tem um protótipo em funcionamento, mas sublinha que esta ainda não é a versão apurada que vai chegar ao cliente em 2009. Ainda se estuda a forma de aperfeiçoar o design e performances, mas é já certo que o Futi pode assegurar uma autonomia que ronda a centena de quilómetros. Como? Bem, basta chegar a casa e ligar o carro à ficha, "tal como os telemóveis", explica o empresário. Será literalmente assim: o carro é ligado à ficha eléctrica, precisando de carregar durante cinco horas, para atingir a carga máxima. E sempre que o condutor não estiver a acelerar, o veículo aproveita o movimento para carregar as baterias.
Para além do utilizador individual, António Febra acredita que o Futi pode ser útil para autarquias ou forças de segurança, por exemplo. "Será ideal para as rondas policiais, afinal é um veículo silencioso". Portugal, naturalmente, mas também a Inglaterra (onde já tem escritório) são os mercados onde António Febra conta apostar. Acresce ainda que o Futi deverá ser totalmente reciclável, sendo que até as baterias serão recolhidas para reutilização.
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