terça-feira, 18 de novembro de 2008

A Avaliação do Professores


Ministra Maria de Lurdes & Braço de Ferro com dos Professores

Não há duvidas que a pasta da educação sempre foi um dos ministério mais sensíveis (e tumba de muitos ministros), porque desde sempre gerou muitos anticorpos. Outro facto é que presentemente a crise está instalada e de boa saúde. A ministra Maria de Lurdes Rodrigues, por muito que desagrade a alguns, há que reconhecê-lo, tem produzido um excelente trabalho à frente do ministério. É pena que se tenha deixado barricar, neste preciso modelo de avaliação, cujo repúdio faz a união dos professores. Quem ensina deve ter um sistema que o classifique, distinga e guie a progressão na carreira, destrinçando os bons dos maus e premiando quem merece. Um Governante quando altera é para melhor, e esta ministra já tomou medidas que são consensuais, embora não tenha sabido de uma forma diplomática desenhar e implementar algumas das leis. Os pressupostos dos processos são correctos deverão existir, sem duvidas processos de avaliação.
Demitir a ministra é uma medida perigosa, já que estamos em ano de eleições, e governo não pode governar por marés. A Solução passará por a ministra se sentar à mesa e simplificar todo o processo, pelo que já mostrou boa abertura (nomeada mente na alteração de questões a são meramente instrumentais), Ao reunir constantemente e sucessivamente com os conselhos directivos de todas as escolas. Chegados a este ponto, a estratégia dos pequenos passos, seguros e simples, tem de ser a marca condutora da introdução da avaliação. Haverá tempo para refinar o processo, depois de os professores se sentirem confortáveis e perceberem o que tem a ganhar. Seria importante da parte dos jornalistas investigar juntos dos concelhos directivos das demais escolas, e saber o que estes pensam.

Os professores pretendem que se mantenha o “ Status Quo”, já que na sua cultura profissional, não há o costume de avaliação, outro argumento é que não se acham com competência para a avaliar. O que é estranho já que os caris da sua profissão é avaliar os alunos. Toda a gente sabe que os professores sempre tiveram uma boa disponibilidade de horário, trabalhando na ordem das 20, 30 e tal horas por semana. È por isso que vem agora reivindicar por terem que trabalhar 40 e mais horas, provavelmente porque ainda não se organizaram ao ponto de não despender tanto tempo. Por trás desta cortina, sabemos que muitos professores dão aulas de explicação e em colégios privados e etc., essa será a sua principal revolta por lhe terem essa possibilidade vedada.
Os alunos estão a ser instrumentalizados, pelos professores esperemos que a partir desta crise, saibam pelo menos aproveitar esta vantagem motivação para o dia a dia, do que deveria ser a relação professor aluno. Mas não vejo essa possibilidade já que os alunos amotinaram-se a nível nacional, julgando-se agora com algum poder reivindicativo e exigindo as coisa mais absurdas, pensando-se em clima de festa. Comportamento gera comportamento entre professores, pais e alunos, governo e a sociedade. Na verdade esta crise nada mais que uma querela politica, alguns agentes políticos estão a tentar desgastar o governo, e todos os agentes estão a colaborar, muitos deles inconscientemente, a má educação perpetrada por alguns destes estudante excederam-se, pelo que deveriam ser chamados à atenção assim comos os seus pais. Gostaria de ver os professores, com a garra que agora demonstram, e futuramente se organizarem contra a muita coisa que vai mal nas escolas como a indisciplina, violência nomeadamente perpetrada até contra eles, já que até nada fizeram.

Em Março o poder caiu na rua iniciou-se um movimento inorgânico de professores, extra plataforma sindical estes criaram um memorando de entendimento com governo. Os professores tendo ficado à margem de tal acordo não revêem em nada do estabelecido, mais uma vez a crise se instala; entretanto e irresponsavelmente os sindicatos abandonam a comissão paritária enquanto isso o movimento de professor engrossou não se revendo com nenhuma das partes, dai esta desentendimento generalizado. Entre governo e a classe dos professores. Podemos portanto concluir que houve incompetência da plataforma que em parte conduziu à actual situação.

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