"Não sou eu nem o outro, Sou qualquer coisa de intermédio, Pilar da ponte de tédio Que vai de mim, para além do local mais longínquo", onde me mantenho consciente do passado, deste apêndice virtual, quero relatar o presente com o futuro no horizonte" Este espaço não é mais do aquilo, observo e doutra forma não poderia registrar! (...), assim sendo é algo de alternativo, um tentáculo...k qualquer um pode recriar.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Noncha
Mais um fruto tropical! Chama-se Noncha que é pouco apreciado em Angola. Ovalado, com uma pele fina amarelada que se rompe para mostrar a polpa da mesma cor. Não se pode trincar, só chupar e debruçado porque é sumarento como a manga e, se não tivermos cuidado, ficamos com nódoas.
A polpa, que arranhamos com os dentes e sugamos com a língua, depois de perder o sumo perante o ataque, ganha uma consistência parecida com uma esponja seca e aveludada. O caroço nem se vê coberto por essa pelagem, e é grosso.
Tive sorte: a minha primeira experiência com a Noncha foi agradável, pois apanhei uma doce e dizem-me que a maior parte das vezes é ácida. Também não gostam dela, os angolanos com quem falei, porque cheira mal. Este fruto amadurece numa árvore alta com copa larga de onde, ocasionalmente cai. Não sei se os colhedores o apanham do chão ou se trepam pelo tronco e ramos. Quem sobe a palmeiras, tem agilidade para todas as outras alturas.
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