"Não sou eu nem o outro, Sou qualquer coisa de intermédio, Pilar da ponte de tédio Que vai de mim, para além do local mais longínquo", onde me mantenho consciente do passado, deste apêndice virtual, quero relatar o presente com o futuro no horizonte" Este espaço não é mais do aquilo, observo e doutra forma não poderia registrar! (...), assim sendo é algo de alternativo, um tentáculo...k qualquer um pode recriar.
sábado, 26 de março de 2011
Borrasca Letal
Ouço as águas revoltas crescendo para nós
Ouço o rufar das vagas que explodem de selvagens
O céu escuro aterrador pinta-nos de penumbra as faces
Os carneiros nas cristas das vagas espumam para o ar
Surgem promontórios de uma força ameaçadora
Que se colam ao céu e escondem o horizonte
Ora s afundam em cavas vertiginosas
O vento salgado e gélido ensopa-nos até à alma
Aproa do nosso vaso… ergue-se por fim e afocinha no azul para sempre
Conforto-me o pensamento de ser o mar a levar-me…
Fico feliz no caos oceânico que me abraça
E por fim em vã glória abandono-me ás profundezas
E agora fui cais que quis ser mar.
António Barata – 1984
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário