terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A/OA-10 Thunderbolt II






O A/OA-10 Thunderbolt II foi o primeiro avião norte-americano de combate produzido especialmente para suporte aéreo próximo de forças terrestres. Este caça tem uma excelente maneabilidade a baixas altitudes e velocidades, constituindo numa plataforma de ataque com uma óptima fiabilidade, podendo atacar alvos terrestres em áreas edificadas, Carros de combate, infantaria ou outros veículos. A inclusão do A-10 na frota aérea não foi bem acolhida pela Força Aérea dos Estados Unidos, que sempre apostou em bombardeiros de grande altitude e os caças de alta performance F-15 e F-16 e se mostrava determinava em delegar o apoio aéreo a helicópteros. Actualmente esta aeronave é utilizada pelos fuzileiros dos estados unidos projectando-se como uma excelente solução para missões de baixa altitude e lentas, nomeadamente contra blindados, evidenciando o seu poderio bélico anti-tanque. Estas missões de apoio aéreo tem grande relevo especialmente em missões do âmbito especial e expedicionário, tendo substituindo com maior eficácia o F4, a quem foi atribuído este tipo de missão nomeadamente nos últimos anos de guerra no Vietname.
Este avião provou o seu mérito durante a Guerra do Golfo em 1991, destruindo mais de 1000 blindados, 2000 outros veículos militares, e 1200 peças de artilharia. As baixas foram de apenas 5 aviões, um número bastante inferior ao estimado pelos militares.
Em 1999 o A-10 volta a ser utilizado na Guerra do Kosovo, mais tarde durante a invasão do Afeganistão em 2001 desde a base em Bagram, incluindo a operação Anaconda em Março de 2002, e a Guerra do Iraque de 2003. Nesta última apenas foram utilizados sessenta unidades, sendo destruída apenas uma, perto de do Aeroporto Internacional de Bagdad, já no final da campanha.
O A-10 está projectado para permanecer ao serviço até 2028 altura em que será provavelmente substituído por uma versão bombardeiro do F-35. Em 2005 a frota de A-10 sofreu actualizações ao nível do FCM, ECM ficando com controles totalmente digitalizados e computorizados, bem como a possibilidade de ser armado com bombas inteligentes. Porém, este avião pode permanecer ao serviço indefinidamente devido ao baixo custo e características únicas que o F-35 não poderá incluir, como a metralhadora e a baixa velocidade.

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